SEO para E-Commerce
Possuir uma loja online hoje em dia é um dos caminhos para o sucesso junto com o SEO para e-commerce, já que a presença online está cada vez mais alta no Brasil. Atualmente, cerca de 70% dos brasileiros possuem acesso à Internet, a maioria advinda dos smartphones.
Apesar da grande concorrência com apps de jogos, filmes e séries, e também apps de comida e táxi, a procura por produtos e compras online diversas são muito fortes. Entre os usuários com acesso à Internet, 74% dos consumidores preferem a compra online em relação às compras realizadas em lojas físicas. Os dados são do levantamento realizado pelo NZN Intelligence.
Portanto, otimizar a sua loja para melhorar os resultados orgânicos é fundamental para seu negócio prosperar e se manter bem nas pesquisas. Pense que um conjunto de palavras-chave pode te gerar muitos cliques e interesse por potenciais consumidores.
Quanto melhor for seu SEO para e-commerce, mais chance você tem de estar na primeira página, que é onde a maioria dos usuários pesquisam na hora de comprar seus produtos. Mas, não se engane, o trabalho de ranqueamento orgânico não é rápido. Toda estratégia de SEO precisa de tempo para trazer resultados, e esse tempo pode variar de médio a longo prazo.
O que tem de estar em mente é o seguinte: o SEO para e-commerce é tão essencial quanto para um site institucional ou de conteúdo (jornalismo ou blogs). A diferença é que a concorrência com lojas online, dependendo do setor atuante, requer mais intensidade na construção de estratégias baseadas no comportamento do usuário.
Junto com as estratégias de SEO, ou seja, resultados orgânicos, é importante trabalhar com o Google Ads, que traz retornos mais rápidos, tanto de compras quando de dados de tráfego da sua loja, no entanto, é um serviço pago. Porém, um trabalha em conjunto com o outro para trazer resultados mais equilibrados e melhores no futuro.
O que é SEO?
O SEO (Search Engine Optimization, ou Mecanismo de Otimização de Busca ) é um conjunto de técnicas para otimizar o posicionamento do seu site na página de busca (Google, Bing, Yahoo etc). O ideal sempre é que sua empresa esteja na primeira página do Google, o que não é uma tarefa tão fácil assim.
Melhorar o posicionamento é a consequência das estratégias de SEO, mas o objetivo central é sempre procurar a excelência na experiência do usuário, pois quanto mais o usuário estiver confortável e confiante no seu site, mais chances dele fechar uma compra.
De acordo com informações da Pesquisa Anual de E-commerce, publicada pelo SEMRush, há categorias de produtos que possuem grande conversão de compras, como a área da saúde, eletrônicos e alimentação. Nessas áreas, a busca orgânica é a segunda maior fonte de tráfego, perdendo apenas para o acesso direto.
Isso significa que algumas marcas são mais fidelizadas que outras, o que faz os consumidores procurarem diretamente elas ao invés de buscar pelo produto produto no Google. Fidelizar o cliente e trazer boas experiências ao usuário também podem ser otimizadas através do SEO, então, mais um ponto que mostra a importância dessa estratégia.
Algumas práticas de SEO para e-commerce
Seja para uma loja online nova (feita do zero) ou uma loja que precisa de um aperfeiçoamento na estratégia de SEO, há diferentes práticas que são essenciais para os e-commerces. Mais ainda quando se trata de um site que, geralmente, não possui tantos conteúdos longos.
Mesmo que as estratégias de SEO sejam, no geral, parecidas, há alguns focos maiores em tipos de sites. Por exemplo, em um site institucional o objetivo é transparecer que a empresa possui a experiência e é extremamente qualificada para realizar o trabalho. Para isso, se investe bastante em conteúdo, carregamento de páginas e navegabilidade amigável.
No SEO para e-commerce todos esses pontos também são importantes, mas com outro foco. O conteúdo de uma loja online está presente nas descrições e título dos produtos, que são bem menores do que um conteúdo informacional como este mesmo que você está lendo. Mas, mesmo que seja menor, não quer dizer que deva ser robotizado e pouco explorado.
A ideia é descrever tudo que for possível do seu produto, para ficar claro e informativo para quem se interessar. Se está vendendo móveis, foque nas cores, tamanho, tipo de material que o móvel possui, os detalhes de instalação, coloque fotos de ângulos diferentes, descreva o título do móvel com clareza e não o padronizado da loja de fábrica, que às vezes vem cheio de números e códigos.
É daí que a estratégia de SEO para e-commerce se diferencia. É preciso ter resultados empregando atenção em alguns detalhes. Entre os mais importantes, estão descrição do produto, escolha de meta-tags (títulos e palavras-chave relacionadas), otimizar ainda mais as URLs e fazer o redirecionamento 301 (que em lojas virtuais são muito comuns).
É importante a gente conhecer um pouco mais dessas otimizações, mas elas não são as únicas que são necessárias. Portanto, vamos por partes.
1. Pesquisa de palavras-chave
A pesquisa de palavras-chave são ainda mais importantes em e-commerce. E por quê? Como já explicado, o conteúdo em lojas virtuais são menores e mais diretos, mas ainda assim são fundamentais para que os consumidores encontrem seu produto, então precisam ser ainda mais determinantes.
São as palavras-chave escolhidas que são a ferramenta que os consumidores chegam à sua loja. A pesquisa não é apenas de termos mais pesquisados, mas também como o consumidor se comporta no seu segmento. Assim, você consegue explorar muito bem palavras já bastante procuradas, mas também as específicas que atendem ainda mais seu negócio e seu público.
Lembre-se também que a repetição de palavras-chave deve ser dosada. Se em conteúdos longos já não é indicado que tenha muitas repetições, em conteúdos menores isso é ainda mais gritante, pois é ainda mais repetitivo. É preciso ser coerente com as palavras escolhidas e a quantidade de vezes que serão usadas.
2. Utilização de URLs bem otimizadas
CMS de sites mais informacionais são mais fáceis de encontrar, como o próprio WordPress que te dá uma série de temas que atendem sua necessidade. Porém em e-commerce a coisa muda um pouco de figura. A criação de páginas e o ambiente seguro de pagamento são rigorosamente feitos por desenvolvedores e empresas mais específicas.
O primeiro motivo disso é que uma loja virtual pode ter uma gama imensa de produtos ou não. Caso tenha, a mudança de URL varia muito rápido em relação a uma reportagem no G1, por exemplo, que no máximo pode ser atualizada para algo mais recente ou se um erro é encontrado.
Em uma loja virtual, um produto pode ter cores diferentes, e assim pode ser válido criar uma página do mesmo produto, porém com as cores diferentes. Assim, se cria muitas páginas muito parecidas uma com a outra. Esse processo pode fazer o Google entender que você está duplicando conteúdo ou querendo se beneficiar com uma prática ilegal.
Por isso que a otimização de URL é muito mais séria e importante em e-commerces. Qualquer penalização ou erro pode fazer seu consumidor desistir da compra, ou seu ranqueamento cair drasticamente. São detalhes que podem estragar de verdade com seu negócio.
Além dessa noção de criar URLs personalizadas e bem montadas, sem ferir o regulamento do Google, as URLs não podem ser uma sequência de código sem sentido. Hoje, a semântica é fundamental, assim como uma manchete de jornal. A URL deve ser relevante, atrativa e com a palavra-chave mais indicada para o produto.
3. Pesquisa da concorrência
Qualquer empresa analisa seus concorrentes, não importa qual segmento seja. Em e-commerces essa lógica permanece. É importante ter uma ferramenta de análise de concorrência que funcione bem. No SEO essa análise pode ser conhecida como skycraper.
Atualmente, essa análise consiste na localização das palavras-chave do concorrente, informações das URLs, o título da página de produto, a descrição, subtítulos e links inseridos nas páginas. Há ferramentas como o SEMRush e o MozBar que fazem essas análises, mas veja bem, a ideia não é copiar o concorrente.
Monitorar os concorrentes pode trazer algumas ideias e até melhorias para seu próprio negócio, e também dá chances para você concorrer com mais pé de igualdade quando se trata de posicionamento e Google Ads.
4. Tempo de carregamento e site responsivo
Lembra que no início do texto falamos sobre o acesso dos usuários em smartphones e a procura por compras online? Então, imagina que você, sendo um consumidor, entra em um site que não é responsivo e que não é nada amigável para você navegar e comprar direto do seu celular.
A perda de vendas é notória. Se uma venda simples demora mais de 10 minutos, alguma coisa está errada. E ter uma loja virtual lenta é extremamente negativo para seu negócio. É preciso estar atento a todos os fatores que envolvem a experiência do usuário, tanto no desktop quanto nos smartphones.
Por isso, é essencial que seu site seja responsivo e tenha a melhor velocidade de carregamento possível. Para você terem uma ideia, Segundo o Google, um segundo de delay no carregamento mobile pode influenciar negativamente em até 20% das conversões.
“Pareceu uma eternidade? Se as pessoas têm uma experiência negativa no celular, elas têm 62% menos chances de comprar da sua empresa no futuro – não importa o quão criativa ou data-driven é a sua campanha” – Think with Google.
Apenas pense nisso.
5. Certificação de segurança de dados
Ainda há quem não acredita muito em diferenças de certificados de segurança. Pois bem, para as lojas online elas são imprescindíveis. Se seu site está em http apenas, a segurança dele está bem prejudicada e dificilmente você terá boas conversões de vendas.
O Google, maior buscador no Brasil, tende a posicionar melhor os sites que cumprem com a diretrizes de segurança online. Isso significa que páginas da web que contam com o protocolo HTTPS, responsável pela encriptação de dados, possuem um ambiente mais seguro para compra.
Seu e-commerce precisa ser indexado com o protocolo ou Certificado SSL, que proporciona segurança ao usuário na hora de trocar dados com uma empresa online. Esse protocolo é exigido inclusive por meios de pagamento para que as transações com cartões de crédito e dados pessoais não sejam interceptadas.
Há sites de hospedagem que oferecem esse protocolo, e deve ser uma das primeiras coisas a serem feitas na sua loja virtual quando ela estiver no ar.
6. Investimento em link building
Sites referenciando seu produto traz resultados muito positivos, pois a autoridade do site que te mencionou leva também autoridade para você e sua empresa. Assim, quanto mais sites confiáveis indicarem o seu, melhor será para o SEO da sua página. Porém, a estratégia de link building hoje é a mais complexa no marketing digital.
Quando falamos de link-building on-page, ou seja, estratégia de referências de links internos, é bem mais simples de ser planejada. É preciso montar uma estrutura relevante e que tenha semântica. Para entender de forma mais direta, a recomendação de uma loja no fim da sua compra, como “compre junto”, é uma estratégia de link building interno.
Não faz sentido uma loja online recomendar uma estátua egípcia na mesma página que você está comprando um livro de crochê. É uma linkagem e referência que precisa fazer sentido e ser montada com antecedência.
É um trabalho interno que traz bastante conversão e facilita o consumidor a achar outros produtos que o interessam. Além disso, também ajuda o consumidor permanecer no seu site, pesquisando produtos e decidindo o que comprar.
No entanto, o link building não é apenas um trabalho de marketing interno, mas também externo, que é muito mais difícil ter controle (na verdade até hoje não tem como ter controle). O que significa o link building externo? É a quantidade de outros sites que levam à sua página de produto.
Portanto, se um blog de recomendação de compras, um perfil em redes sociais ou mesmo um canal midiático te recomenda, você ganha muito mais autoridade e reconhecimento do Google. É recomendável que você procure mais parcerias relevantes e confiáveis, mas esse trabalho é bem mais complexo do que a tecnologia do marketing digital.
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